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Inscrições abertas de 01/03/2019
a 01/05/2019
às 10:00
Considerando a importância de despertar o conhecimento da população frente ao contexto urbano local, para que possam extrair um sentido de identidade e pertencimento, “Vitória em fotos: arquiteturas após 1950” propõe uma ação educativa, na elaboração de atividade que promova conexões entre consciência e transversalidade em apoio à conservação da memória coletiva.
Site: http://maisamazzini.wixsite.com/arquiteturadevitoria http://maisamazzini.wixsite.com/arquiteturadevitoria
Descrição
O projeto “Vitória em fotos: arquiteturas após 1950” propõe o olhar para história da cidade de Vitória, e a trajetória de sua evolução cultural, social e econômica, através de sua arquitetura. A arquitetura é uma importante fonte para investigação empírica, na construção das narrativas do lugar. Assim, este projeto tem como objetivo, em primeiro lugar, a valorização e valoração do cenário arquitetônico de Vitória, e sua aproximação com a comunidade local, no reconhecimento da sua história. Em segundo, a divulgação de informações para o engajamento e intercâmbio cultural de turistas e visitantes na cidade. Em terceiro, intenta-se estabelecer como amparo documental e referencial para arquitetos e outros profissionais, e para futuros estudos e análises críticas frente às revisões da historiografia da arquitetura capixaba, ainda enfraquecidos no âmbito acadêmico. Dessa forma, este projeto assume papel na dimensão da Educação Patrimonial, de Evento Cultural e da Produção Acadêmica.“Vitória em fotos: arquiteturas após 1950” nasce na idealização de formas de comunicação entre sociedade/universidade. Surge como desmembramento e contribuição de trabalho de conclusão de curso em Arquitetura e Urbanismo, com o título “Arquiteturas após 1950: um inventário para cidade de Vitória/ES”, apresentado para o Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Espírito Santo, em outubro de 2016. Este trabalho de graduação, de autoria de Maisa Mazzini, orientado pela Pra. Dra. Renata Hermanny de Almeida, tem o intuito de contribuir para o preenchimento de lacuna existente na historiografia da arquitetura na capital do Espírito Santo, discutir e auxiliar ações de preservação arquitetônica quanto à sua extensão tipológica, cronológica e geográfica. Propõe investigação acerca da arquitetura (projeto e obra) após 1950, na forma de fichamento e mapeamento, numa híbrida abordagem entre Arquitetura e Patrimônio. Assim, por meio de levantamento de campo e registro fotográfico, realiza um "inventário para a cidade de Vitória/ES", contemplando 75 (setenta e cinco) obras entre a década de 1990 até o ano de 2015. A seleção das obras baseia-se em metodologia e critérios desenvolvidos através de pesquisa qualitativa, histórica e teórica, relativa à arquitetura brasileira posterior à década de 1950.
Considerando a importância de despertar o conhecimento da população frente ao contexto urbano local, para que possam extrair um sentido de identidade e pertencimento na valorização do ambiente construído, “Vitória em fotos: arquiteturas após 1950” propõe uma ação educativa, na elaboração de atividade que promova conexões entre consciência e transversalidade em apoio à conservação da memória coletiva. Munida das informações adquiridas em trabalho de conclusão de curso, pretende-se a produção de mostra de artes visuais, em forma de exposição fotográfica, para assim ampliar a visibilidade da trajetória da arquitetura no Estado. Através da leitura cronológica promovida pela disposição de fotografias, é possível reconhecer e desvendar os rumos, repercussões e contribuições do Movimento Moderno e subsequentes estilos na construção do cenário arquitetônico capixaba.
Idealizado em parceria com a fotógrafa de arquitetura Giovanna Gonçalves, este projeto prevê as seguintes ações:
1. Realizar exposição fotográfica em galeria de arte, com foco em 36 obras arquitetônicas pré-selecionadas, datadas após a década de 1950; a fim de valorizar a história, a arquitetura e os profissionais; facilitar o acesso a informação; promover o contato entre comunidade/história; oferecer evento cultural à população e visitantes; e fornecer fonte documental para futuros estudos.
2. Produzir um guia com as informações e as imagens da exposição, para perpetuação do conhecimento.
Galeria
