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O CENA DIVERSA aposta na inclusão de deficientes visuais, auditivos e físicos na cadeia de produção de bens simbólicos e saberes a respeito da arte, cultura e sociedade. Lançamento: 13 de agosto as 19h30 no Teatro da UFES com o espetáculo QUANDO ACORDAR A CIDADE, canjica e debate!
Site: https://www.cenadiversa.com/ https://www.cenadiversa.com/
Descrição
Objetivos do Projeto:1. Debater a diversidade e a inclusão através do Teatro.
2. Atuar para que grupos identitários vulnerávies e invisibilizados conquistem espaço e cidadania através do Teatro.
3. Transformar o olhar de quem vê os deficientes, tomados aqui como grupos invisibilizados e diversos.
4. Apresentar peças teatrais com grupos invisibilizados no Teatro Municipal Vila Velha.
5. Tornar sujeitos cegos, surdos e cadeirantes produtores de bens simbólicos e do saber em Artes Cênicas.
6. Pesquisar o jogo teatral como metodologia para o trabalho com grupos invisibilizados.
7. Pesquisar o teatro performativo como campo de experiência estética de maneira a abraçar as questões, especificidades, história de vida, memória, luta e corporeidade dos grupos envolvidos.
8. Realizar peças teatrais com cegos, jovens surdos e cadeirantes, a partir de oficinas ministradas por professore e alunos do curso de Artes Cênicas da UVV.
9. Transformar em “mais” o que é tomado por “menos” (deficiência) na medida em que as especificidades de cada grupo se revelam potências para a poética cênica.
10. Abrir campo de trabalho para egressos e estudantes e profissionais de Artes Cênicas, dedicados a Poéticas da Inclusão.
11. Promover a fruição e reflexão através da arte, no contato com o publico, imprensa e mídias sociais.
12. Publicar e-book com textos sobre o trabalho com cada um dos grupos.
13. Fortalecer a linha de pesquisa “Teatro da Inclusão: Diferença no Dispositivo Cênico-performativo”, do grupo “Poéticas da Cena Contemporânea”, registrada no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPQ.
Metodologia:
1. Jogo Teatral spoliano, fundamentado em “regra, instrução, divisão de foco e resolução do problema” (Spolin, 2005), contemplando as especificidades de cada grupo.
2. O Teatro Pós-dramático e Performativo como campo de experimentação estética.
3. Parcerias com o Instituto Braille, União de Cegos D. Pedro II, CAS (Centro de Atendimento ao Surdo), CRPD (Centro de Referência para a Pessoa com Deficiência),Teatro Municipal Vila Velha, SOCA (Associação Sociedade, Cultura e Arte) e Cia Poéticas da Cena Contemporânea.
4. Work-in-progress abertos ao publico.
5. Debates com convidados: intelectuais, pensadores, estudantes, líderes sociais e profissionais afinados com as temáticas abordadas no projeto.
Justificativa:
A universidade é um ambiente privilegiado, pois além da problematização, levantamento de estratégias, debates, publicações, a prática sistemática permite investigar adaptações do Jogo Teatral para grupos diversos, abraçando questões, especificidades, história de vida, memória, luta, corporeidade.
Assim, em 2013, começamos a desenvolver Teatro com cegos, surdos, idosos, adolescentes em comunidade de risco e presidiários na Universidade Vila Velha.
Com os projetos “Surdos Um Teatro Expressivo”, “Vi Ver Teatro Sensorial para Deficientes Visuais” e “Teatro para a Liberdade”, oito peças de teatro foram levadas a publico, suscitando o atravessamento, novos afetos, olhares e reflexão.
Em 2016 ganhamos o selo SINEPE de qualidade e foi graças ao “Cinema na Melhor Idade”, projeto com 100 idosos de 7 centros de vivência da Grande Vitória, que encontramos os protagonistas de “A Mulher do Treze”, roteiro vencedor do edital de produção de curtas-metragens da SECULT em 2016.
Estes projetos abrem perspectivas para que seus participantes encontrem caminhos de socialização; democratizando saberes da área artística e valorizando formas diferentes de fazer, criar e viver.
Cada um com sua especificidade acaba se descobrindo “portador” de uma poética cênica, esta que é inclusiva e abraça as diferenças.
Assim, atuamos para que grupos identitários vulnerávies e invisibilizados conquistem espaço e cidadania através do Teatro.
Galeria
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