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Instalado em um belo casarão colonial que teve sua construção iniciada na década de 1780, o Museu Solar Monjardim revela a vida cotidiana no século XIX através de objetos e manifestações artísticas. Horário de funcionamento: De terça à sexta, das 9h às 12 e das 13h30 às 16h30. Sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h. Fechado no Ano Novo, Carnaval e Natal.
Acessibilidade: Sim
Acessibilidade física: Banheiros adaptados;Vaga de estacionamento exclusiva para deficientes;Vaga de estacionamento exclusiva para idosos
Horário de funcionamento: De terça à sexta, das 9h às 12 e das 13h30 às 16h30. Sábados, domingos e feriados, das 13h às 17h. Fechado no Ano Novo, Carnaval e Natal.
Site: https://www.facebook.com/museu.monjardimibram/
Email: msm@museus.gov.br
Telefone Público: (27) 3223-6609
Endereço: Rua Professor Carlos Mattos, 33 , Jucutuquara, 29040-712, Vitória, ES
CEP: 29040-712
Logradouro: Rua Professor Carlos Mattos
Número: 33
Complemento:
Bairro: Jucutuquara
Município: Vitória
Estado: ES
Descrição
O Museu Solar Monjardim é abrigado em um belo casarão colonial cuja construção foi iniciada na década de 1780, e foi sede da antiga Fazenda Jucutuquara, que abrigou ao longo de quase dois séculos importantes personagens da história regional e nacional, como o naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire, o Padre Antônio Diogo Feijó, um dos regentes do Brasil na época do Império e o Senador Nicolau dos Campos Vergueiro.No ano de 1816, a propriedade passa a família Monjardim, como dote de casamento de D. Ana Francisca Maria da Penha Homem de Azevedo, filha única do capitão-mor Francisco Pinto Homem de Azevedo, com José Francisco de Andrade e Almeida Monjardim, filho do capitão-mor governador Inácio João Monjardim (1742-1822) e D. Ana Luíza Porto.
Do ano de 1816 até 1940, foi propriedade e residência rural, permanente ou temporária, de acordo com os interesses administrativos, políticos, sociais, de saúde, de lazer, e mesmo de segurança, da família Monjardim, nas pessoas de seus descendentes mais ilustres: o Coronel José Francisco de Andrade e Almeida Monjardim e seu filho Alpheu Adelpho Monjardim de Andrade e Almeida, agraciado Barão em 1889. Mesmo após sua morte em 1924, a propriedade, já então desmembrada por força de vendas e partilhas, continuou como moradia de seus descendentes.
Em 25 de outubro de 1940, o prédio é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atual IPHAN, sendo considerado pelos técnicos como um dos melhores exemplares da arquitetura rural do litoral sudeste do Brasil.
Alugado ao governo do estado a partir de 1942, entre 1944 a 1964 o prédio abrigou o Museu Capixaba, de coleção eclética. De 1964 a 1969, período em que já estava sob a gestão da UFES, abrigou o Museu de Arte e História, formado em função dos acervos do Museu Capixaba e Museu de Arte Sacra.
De 1969 a 1972, foram efetuadas obras de recuperação, ficando o prédio ainda fechado à visitação pública. Nesse período, após as gestões ocorridas entre o IPHAN e a UFES, o Museu é reaberto, e 1980, com o nome de Museu Solar Monjardim e a conceituação de reconstituir uma residência rural e o contexto sociocultural de uma família abastada.
Seu acervo, expressivo, composto de cerca de 4.000 peças, distribuídas em objetos bi e tridimensionais e documentos fotográficos e textuais, é o remanescente desses museus citados.
Desde janeiro de 2009 integra o quadro do Instituto Brasileiro de Museus - IBRAM - autarquia federal vinculada ao Ministério da Cultura, criada com foco exclusivo na gestão do setor museal brasileiro.